Seleção da cachaça: 11 baladeiros que poderiam formar um time

Mesa de bar no lugar do banco de reservas. Cerveja no lugar do isotônico. No apito… Bom, coitado de quem for apitar esse jogo, que começa atrasado porque o Adriano não veio e ficaram esperando por ele. Entre na torcida e preste atenção na escalação: vem aí o Balada Futebol Clube, a Seleção da Cachaça, ou como prefiram chamar. Solte a imaginação e comente: esse time ainda daria trabalho?

Goleiro: Fernando Henrique
Apesar da fama de baladeiro que chegou até o Ceará, seus reflexos estão afiados. Tanto que quase foi preso por agredir um rapaz com socos e cabeçadas em uma boate no Rio.

Lateral-direito: Cicinho
"Gostava de balada, eu não tinha limite. Eu procurava o meu limite, mas eu não tinha. Você ia, sentava, duas, três caixas de cerveja, sozinho". Sem mais.

Zagueiro: Victor Ramos
Lá na Bahia, o ex-zagueiro do Vitória ficou conhecido como "arroz de festa". No Rio, durante sua passagem pelo Vasco, provou que c… de bêbado tem dono sim e tatuou o nome da Nicole Bahls.

Zagueiro: Válber
Um dos mais experientes do time, ele é o responsável por comandar o miolo de zaga. Afinal, está acostumado a matar muito mais do que atacantes: segundo o Telê, ele matava uma avó por semana para poder faltar aos treinos.

Lateral-esquerdo: Roberto Carlos
Ex-garoto-propaganda de destilaria de vodca, como mostra a foto ao lado, ele prometeu não esconder nenhuma garrafa na meia.

Volante: Vampeta
Apesar de só fingir que joga, qualquer um que tenha baforado cachaça no FHC e dado uma cambalhota na rampa do Planalto sem vomitar merece vaga vitalícia neste time.

Volante: Beto Cachaça
O capitão e a alma do time.

Meia: Douglas
Se com físico de Seu Boneco ele consegue jogar no Corinthians, aqui neste time ele vai ser o verdadeiro Tufão.

Meia: Ronaldinho Gaúcho
Credenciado pelas cinco Bolas de Ouro expostas na sua piscina, é um jogador que agrega tudo ao pagodão e à resenha que acontecem antes, durante e depois dos jogos.

Atacante: Luizão
Convocado por emergência por causa da ausência do Adriano, ele aceitou para poder voltar a jogar ao lado de Vampeta, seu grande parceiro de cana na Copa de 2002.

Atacante: Dinei
Centroavante de referência, joga plantado na área com seu copo junto à trave. Fazer xixi no chão é uma de suas armas para espantar os zagueiros.

Banco de reservas:
Adriano (que chegou só no segundo tempo), Romarinho, Edmundo, Aloisio Chulapa, Dinho e Arilson.